terça-feira, 5 de junho de 2012

I Congresso de Direito Internacional

Procuradores roubam a cena no I Congresso Internacional de Direito Público Os procuradores do Estado de Sergipe aproveitaram a presença do novo presidente da associação nacional da categoria, Marcelo Terto, no I Congresso Internacional de Direito Público, que acontece hoje e amanhã (4 e 5 de junho), no Teatro Tobias Barreto, e compareceram ao evento, que acontece numa parceria entre as faculdades Fanese e Pio Décimo e a Associação dos Procuradores do Estado de Sergipe. Pedro Durão, presidente da APESE, é um dos coordenadores científicos do Congresso e articulou uma visita ao Palácio de Veraneio em companhia de Terto e dos procuradores. O grupo foi recebido pelo Chefe da Casa Civil, Jorge Alberto, e contou com o acompanhamento do procurador geral do Estado, Marcio Rezende, que também estava no Congresso. Paciência esgotada - O fato é que a categoria está mobilizada e disposta a paralisar caso não chegue a um consenso favorável. "Sergipe vive atualmente o que já vivemos em Goiás há uns quatro anos atrás. Ou o governo toma um posicionamento, ou os procuradores vão parar. Goiás é um bom exemplo de luta, pois conseguimos a equivalência de subsídios entre funções jurídicas. Lá um procurador ganha similar a promotor e juiz, e esta é uma luta que levarei para todo o país à frente da ANAPE", avisou Marcelo Terto, unindo-se aos procuradores sergipanos. "A categoria está unida e o governador precisa entender que chegamos ao nosso limite de espera. Não vamos continuar inertes. Precisamos ser comparados a funções similares e nossa realidade atual é que saímos da 2ª posição para 22a colocação. Respeitamos todas as classes e categorias, mas também queremos ser respeitados, não nos comparando a outras funções, e sim a funções jurídicas do poder público e a procuradores estaduais de outras unidades federativas", disse Pedro Durão. Num discurso-desabafo, o procurador Flávio Medrado, ex-presidente da APESE, disse que o governador precisa parar de brincar com a categoria. "Fomos administradores de crises. Hoje, somos a própria crise", disse ele, informando o atual descaso com a categoria. "O governador sequer visita a Procuradoria Geral, embora a categoria seja essencial para sua administração. O que não acontecia com a gestão anterior, por exemplo", disse Medrado. Na próxima quarta eles realizam mais uma paralisação, em mais uma edição do Dia de Capacitação, e promovem nova assembleia geral, onde avaliarão as últimas medidas e criarão novas estratégias.

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