Quem ainda não se vacinou contra a gripe terá mais uma oportunidade
de se proteger contra a doença. O Ministério da Saúde irá prorrogar a
campanha nacional até o dia 9 de junho. O esforço é para alcançar a meta
de vacinação que, neste ano, é de 90%. A decisão foi anunciada nesta
quinta-feira (25), durante reunião da Comissão dos Intergestores
Tripartites (CIT) e teve como motivo a baixa adesão do público-alvo à
campanha.
A campanha publicitária, que tem como padrinho o sambista Martinho da
Vila, continuará sendo veiculada em TV aberta, rádio, nos meios
impresso (jornais e revistas), mídia exterior (busdoor, placas em ruas e
avenidas, abrigo de ônibus, metrô), no meio online (internet e com
ações nas redes sociais). Até a manhã desta quinta-feira (25) foram
vacinados 35,1 milhões de brasileiros. Esse total considera todos os
grupos com indicação para a vacina, incluindo população privada de
liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.
A população prioritária desta campanha, que não considera esses grupos,
é de 54,2 milhões de pessoas. Desse total, 63,6% foram vacinados.
Para a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, o
Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo
estoque suficiente para a vacinação em todo o país. A coordenadora
Nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde,
Carla Domingues, alerta sobre a importância do público-alvo se imunizar o
quanto antes para evitar a gripe e seus possíveis agravamentos. “É
importante que a população da campanha se vacine neste período para
ficar protegida quando o inverno chegar. A vacina demora 15 dias para
fazer efeito no organismo, por isso o Ministério da Saúde planeja a
campanha antes do inverno, período de maior circulação dos vírus da
influenza”, destacou Carla Domingues.
Até o momento, nenhum grupo prioritário atingiu a meta de vacinação.
Entre os públicos-alvo, os idosos registraram a maior cobertura vacinal,
com 15,1 milhões de doses aplicadas, o que representa 72,4% deste
público, seguido pelas puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos
que menos se vacinaram são as crianças (49,9%), gestantes (53,4%),
professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%). Além do grupo
prioritário, também foram aplicadas 7,1 milhões de doses nos grupos de
pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores
do sistema prisional.
Os estados com a maior cobertura de vacinação no país, até o momento,
são: Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande
do Sul (74%), e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são:
Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso
(55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grsosso do Sul (57,1%).
Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com
76,3%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%);
Sudeste (61,2%) e Norte (58,2%).
A vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para
crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou
mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até
45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do
sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não
transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos
professores que são a novidade deste ano.
terça-feira, 30 de maio de 2017
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher
Neste domingo dia 28 de maio comemora-se o "Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher", data que deve ser lembrada sobre a importância de exames preventivos para detectar precocemente doenças em todas as fases da mulher, como câncer do colo do útero, osteoporose e câncer de mama etc. Apesar disso, 40% das brasileiras, com idade entre e 50 a 69 anos, não realizam exames regularmente, segundo o último levantamento do IBGE. Detectar a fase madura da mulher como a chegada da menopausa pode ser muito mais simples do que se imagina. Os anos vão passando e o corpo da mulher mudando.
O inicio é marcado com falhas da menstruação, chamada de climatério ou perimenopausa, até chegar o final total, um ano seguido sem menstruar, termino da fase reprodutiva da mulher. O comum é que a menopausa gera insegurança, apresenta alterações de humor, a queda na libido e outros incômodos. Já que a menopausa é um estágio pelo qual todas as mulheres com mais de 45 anos terão de passar, detectar a tempo e com ajuda de um médico endocrinologista, sempre é possível superar essa fase de transição feminina e manter a saúde equilibrada e com tranquilidade. Ignorar as mudanças geradas pela chegada da menopausa não é a melhor saída.
Hoje qualquer mulher pode acompanhar ou monitorar, em qualquer lugar, esta fase com muita facilidade e praticidade com um simples teste de urina vendido em farmácias e drogarias. Assim detectada esta fase, a menopausa, quando os ovários pararam de funcionar, além da mulher não poder mais engravidar, as glândulas interrompem a produção de estrogênio e progesterona. Mas, muito cuidado no climatério, o período em que a menstruação começa a ficar irregular, pois é nessa fase que os incômodos passam a surgir.
A menstruação fica irregular, o fluxo pode aumentar ou diminuir. Cerca de 60% das mulheres sofrem dessa disfunção. Entre as queixas recorrentes de pacientes na menopausa está a falta de libido, atingindo cerca de 60% das mulheres. Estudos indicam que a queda de libido na transição para menopausa começa 20 meses antes da última menstruação e aumenta com o passar dos anos, principalmente nos primeiros cinco anos.
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