quinta-feira, 31 de julho de 2014
Assembleia dos Bancários em Sergipe
O Sindicato dos Bancários realiza assembleia para discutir acordos coletivos
Amanhã dia primeiro às 18h, o Sindicato dos Bancários de Sergipe vai realizar uma assembleia-geral com todos os funcionários e funcionárias de bancos dos setores públicos e privados. A assembleia vai debater sobre as estratégias da Campanha Unificada dos Bancários 2014/2015 e autorizar os dirigentes sindicais a realizarem negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções acordos coletivos aditivos. Segundo a sindicalista, os sindicatos e as federações dos bancários em todo o País estarão dando os primeiros passos para a deflagração da Campanha Nacional dos Bancários. No período de primeiro a quatro do mês de agosto, em todo o país, os sindicatos da nossa categoria farão assembleias com pautas semelhantes. Todos estarão conversando sobre o calendário e estratégias de mobilização, bem como as principais reivindicações para a campanha salarial. Esses temas foram aprovados na grande plenária da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada em São Paulo. Ainda farão parte da pauta da assembleia dos bancários o debate e a aprovação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária, data-base 1º de setembro. Vamos ouvir o presidente do Sindicato dos Bancários, José Souza.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Cerca de 88% dos partos realizados em Sergipe são cesarianas
Nas clínicas particulares, 88% dos partos são cirúrgicos, diz estudo
Porcentagem na rede privada é superior à taxa nacional, de 52%, a maior em todo o mundo. Organização Mundial da Saúde recomenda que somente 15% dos nascimentos ocorram por cesáreas.
Segundo estudo, 70% das gestantes preferem o parto normal. No entanto, são desestimuladas ao longo da gravidez. De cada 100 mulheres que dão à luz em hospitais particulares no país, 88 são submetidas a cesarianas. A proporção é bem maior do que a média nacional de partos cirúrgicos, de 52%, a maior do mundo, segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada hoje, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Organização Mundial da Saúde recomenda que somente 15% dos nascimentos ocorram por procedimento cirúrgico – percentual no qual devem estar incluídas intercorrências que podem colocar em risco a vida da mãe ou do bebê. É o caso de primeira gestação em que o feto é muito grande, pesando mais de 4,5 quilos. Quando ele não está posicionado adequadamente, de cabeça para baixo, e sim na posição transversal; há descolamento prematuro da placenta, malformação ou mesmo se tratar de trigêmeos, entre outros.
De acordo com a médica e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca ENSP/Fiocruz e coordenadora da pesquisa, Maria do Carmo Leal, o dado é preocupante porque a cesariana é prejudicial para mãe e filho. A exposição de ambos aos riscos inerentes a toda cirurgia, como problemas com a anestesia e infecções, antecipa o nascimento do bebê, interferindo no seu desenvolvimento e ganho de peso. Além disso, estudos associam o parto natural a benefícios para a saúde da criança no futuro, como menor propensão a diabetes, asma, alergias e outras doenças não transmissíveis.
Todo esse risco desnecessário à saúde prejudica as contas do SUS, de onde saem os recursos para o pagamento de 80% de todos os partos no país, inclusive os realizados em maternidades particulares conveniadas.
“O índice elevado de cesarianas se deve a uma cultura arraigada no Brasil de que o procedimento é a melhor maneira de se ter um filho. Em parte, isso acontece porque, no Brasil, o parto normal é realizado com muitas intervenções e dor”, disse Maria do Carmo.
Preocupa também os pesquisadores o fato de 70% das gestantes preferir o parto normal mas serem desestimuladas ao longo do pré-natal. Na rede particular, segundo as entrevistadas, apenas 15% receberam apoio dos médicos quanto à escolha. As 30% que optam pela cesariana desde o início da gestação o fazem com medo de sentir muita dor no momento de um parto normal.
A epidemia das cesarianas afeta também as mais jovens. Das mães adolescentes, 42% são submetidas ao procedimento. São, em sua maioria (dois terços), meninas pretas e pardas, com atraso escolar ou fora da escola, das classes C e D, em desvantagem também no acesso ao pré-natal e com frequência a um número menor de consultas. E por terem iniciado a vida reprodutiva precocemente, tendem a ter mais filhos e se expor ainda mais aos riscos da cesariana nas gestações futuras.
Medicalização
Entre as gestantes que tiveram parto normal, 95% relataram ter sido submetidas a procedimentos reprovados pela Organização Mundial da Saúde. Entre eles estão a aplicação de um hormônio para acelerar as contrações e abreviar a duração do trabalho de parto, tornando a dor mais intensa do que naturalmente é, a episiotomia, corte cirúrgico no períneo, um músculo localizado entre a vagina e o ânus, e a proibição para a parturiente se alimentar ou mesmo caminhar durante o trabalho de parto. No Reino Unido, esses procedimentos não chegam a 40% dos casos.
Os pesquisadores defendem modelos de atenção ao parto e nascimento conduzidos por enfermeiros obstétricos e obstetrizes, que aumentam as chances de partos espontâneos e diminuem intervenções desnecessárias. Isso porque esses profissionais estão comprometidos com boas práticas obstétricas, que incluem alternativas para o alívio da dor, com estímulo à movimentação, liberdade para se alimentar e posição verticalizada na hora de parir. “Juntos, esses procedimentos tornam o parto mais confortável e menos doloroso”, explica Maria do Carmo.
Os dados apontam ainda para aspectos psicológicos. Das entrevistadas, 30% afirmaram não desejar a gestação atual, 9% ficaram insatisfeitas com a gravidez e 2,3% relataram ter tentado um aborto. Além disso, a depressão materna foi detectada em 26% das mães entre 6 e 18 meses após o parto, sendo mais frequente entre as mulheres de baixa condição social e econômica, nas pardas e indígenas e nas mulheres sem companheiro, que não desejavam a gravidez e que já tinham três ou mais filhos.
Apesar de o pré-natal ter cobertura universal no país, 60% das gestantes iniciam o acompanhamento tardiamente, após a 12ª semana gestacional. Um quarto delas não chega a frequentar seis consultas, como é recomendado pelo Ministério da Saúde. Outro dado relevante é que apenas 59% receberam orientação sobre a maternidade de referência para terem o bebê.
Outras delas (20% do total de entrevistadas) acabaram procurando mais de um hospital durante o trabalho de parto, aumentando os riscos de complicações para ela e o seu filho. Entre as causas da peregrinação, conforme os pesquisadores, estão a carência de condições de atendimento por falta de médicos, materiais e equipamentos. A Lei 11.634/07 determina que, durante o pré-natal, toda gestante tem o direito de conhecer e vincular-se à maternidade onde receberá atenção no âmbito do SUS.
A proporção de nascimentos prematuros (antes de 37 semanas) encontrada no estudo foi de 11,3%. O dado brasileiro é 55% maior que o da Inglaterra e do País de Gales. Em relação aos bebês que nasceram com 37 ou 38 semanas, a proporção foi de 35%. “Embora não sejam considerados prematuros, esses bebês poderiam ganhar mais peso e maturidade se tivessem a chance de chegar a 39 semanas ou mais de gestação. A epidemia de nascidos com 37 ou 38 semanas no Brasil é, em parte, explicada pelo número elevado de cesarianas agendadas antes do início do trabalho de parto, especialmente no setor privado”, alerta o estudo.
Recomendações
Os dados revelam ainda a escassez de medicamentos e equipamentos mínimos necessários aos atendimentos de emergência voltados à mulher e ao recém-nascido. As regiões com maior deficiência são a Norte e a Nordeste, seguidas pela Centro-Oeste, principalmente em estabelecimentos públicos e mistos. Já as regiões Sul e Sudeste apresentam índices próximos ou até superiores ao patamar da rede privada.
A Nascer no Brasil entrevistou 23.894 mulheres em maternidades públicas, privadas e mistas, e incluiu 266 hospitais de médio e grande porte, localizados em 191 municípios, contemplando capitais e cidades do interior de todos os estados.
Para reverter o quadro, os pesquisadores defendem a atuação conjunta da sociedade. Universidades e instituições de pesquisa devem avaliar periodicamente a estrutura das maternidades, redimensionar os recursos, identificar falhas no acesso e na qualidade do pré-natal, da atenção ao parto e desenvolver estratégias capazes de modificar os determinantes do excesso de cesarianas no país.
Os movimentos sociais, as famílias e as mulheres devem participar das instâncias do SUS e de seu controle social pra influir nas prioridades e implementação de boas práticas de atenção, procurar os direitos na hora do parto, que inclui a escolha e recusa, bem como a presença do acompanhante durante o pré- parto, o parto e o pós-parto, evitar o agendamento do parto antes das 39 semanas, exceto em caso de indicação do médico. É preciso ainda, segundo eles, ampliar o debate sobre parto e nascimento para as áreas da Educação, Judiciário, Ministério Público e assistência social para reduzir as iniquidades regionais e sociais e lutar pela ampliação do investimento no SUS e exigir que todas as instituições estejam disponíveis, acessíveis, aceitáveis e de boa qualidade.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Campanha de Vacinação continua em alguns municípios
Campanha de Vacinação segue nos municípios que não atingiram a meta.
Com o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Influenza na última sexta-feira, 29, alguns municípios ainda não atingiram a meta de imunizar 80% dos grupos prioritários. Segundo o balanço do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), no território sergipano foram aplicadas 311.734 doses da vacina, o que equivale a 75,98%. Em todo o Brasil foram aplicadas 31.769.741 doses (77,78%). A região Nordeste, por sua vez, imunizou 8.361.767 pessoas, o que corresponde a 74,61%.
Em Sergipe, 23 municípios não atingiram a meta: Aracaju (58,50%), São Cristóvão (59,76%), Carmópolis (63,82%), Riachão do Dantas (64,78%), Laranjeiras (67,86%), Nossa Senhora Aparecida (68,88%), Divina Pastora (71,46%), Aquidabã (71,68%), Riachuelo (71,79%), Tobias Barreto (72,75%), Brejo Grande (73,03%), Gararu (73,60%), Barra dos Coqueiros (73,88%), Porto da Folha (75,50%), Itaporanga D’Ajuda (75,72%), Muribeca (75,86%), Ribeirópolis (76,24%), Ilha das Flores (76,73%), Santa Luzia do Itanhy (78,27%), Santo Amaro das Brotas (78,54%), Lagarto (78,64%), Nossa Senhora das Dores (79%) e Malhada dos Bois (79,21%).
“Mesmo com a campanha finalizada, a vacinação continuará somente para os grupos prioritários dos municípios que não atingiram a meta”, explica Sândala Teles, gerente do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, ressaltando que o índice de 75,98% atingido em Sergipe é menor que do ano passado, onde foram vacinados 86,52% do público alvo.
Dos grupos prioritários da campanha, Sergipe imunizou 123.394 crianças (80,35%), 27.907 profissionais de saúde (77,18%), 16.855 gestantes (64,31%), 3.596 puérperas com até 45 dias após o parto (83,53%), 383 indígenas (86,07%) e 139.599 idosos (73,63%).
Alguns municípios conseguiram ultrapassar a meta de 80%, a exemplo de Areia Branca (102,39%), Frei Paulo (100,60%), Rosário do Catete (99,22%), Indiaroba (99,12%) e Poço Redondo (99,10%).
Sândala Teles relembra que a campanha foi iniciada no dia 22 de abril, sendo prorrogada para o dia 30 de maio para que todos os municípios tivessem mais uma oportunidade de imunizar o público alvo. Para todo o período da campanha, a Secretaria de Estado da Saúde abasteceu e manteve abastecido o estoque de todos os postos de vacinação distribuídos nos 75 municípios.
“É importante lembrar que a vacinação é uma atividade municipal e o êxito da campanha depende de todos. Orientamos aos municípios para continuar o trabalho de conscientização dos seus munícipes sobre a importância da vacinação. É preciso deixar claro que a vacina não adoece a pessoa. Muito pelo contrário! Ela previne e protege contra o vírus e evita que a doença se agrave. É preciso que cada gestor municipal e as equipes de saúde conversem com a comunidade mesmo com a campanha finalizada”, ressalta Sândala Teles.
A gripe é uma doença infecciosa causada pelo vírus Influenza, transmissível de pessoa para pessoa através de via respiratória, por gotículas eliminadas pela tosse ou espirro. Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum: febre alta e tosse (alguns casos com dor de cabeça e no corpo), garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Supermercados especulam com orgânicos
Supermercados especulam com orgânicos e cobram até 600% a mais
Os alimentos orgânicos são cada vez mais encontrados nos supermercados. Apresentam características de nichos de mercado e atendem a um segmento seleto de consumidores que têm disposição de pagar um preço bem mais alto, em média com 200% de aumento em relação aos mesmos produtos provindos da agricultura convencional. A compra de produtos como o tomate, a cebola e a batata, em alguns casos, pode até sair com mais de 600% de aumento. Um estudo de mestrado do administrador de empresas Edimar Paulo Santos, desenvolvido na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) sob a orientação da docente Maria Ângela Fagnani, comprovou isso em análise feita em dez supermercados das cidades que integram o Polo Bandeirantes, um importante circuito de comercialização de produtos entre São Paulo e Campinas. Santos observou que o canal supermercado do jeito que está hoje acaba prestando um desserviço à causa do movimento orgânico, que poderia ser muito mais bem-aceita pela população e que, em razão do preço, acaba afastando-a de uma iniciativa que certamente seria benéfica.
O produto orgânico se diferencia do produto da agricultura convencional, que emprega altas concentrações de inseticidas, fungicidas, herbicidas. Apesar do alto preço dos orgânicos, sua demanda continua crescendo, embora confinada a um pequeno estrato de maior poder aquisitivo, altamente valorizado pelos supermercados. Além do produto convencional e do orgânico, existe ainda o hidropônico (que cresce sem solo), que também tem um apelo de não uso de agrotóxicos, pois, como ele está em ambiente protegido, evita-se a sua exposição a insetos. Outra categoria ainda é a higienizada – dá-se um banho e diminui-se a química da casca do produto. Na opinião do mestrando, a escolha dos orgânicos é, em grande medida, pautada em modismo. “E o discurso ambiental é evocado como estratégia para induzir o consumo”, nota Edimar, embora exista, de fato, uma preocupação dos produtores em preservar o local onde os alimentos são cultivados, as nascentes de água, as áreas que são produto de reflorestamento e a não produção de queimadas. As técnicas usadas para obter o produto orgânico, menciona, incluem compostagem, adubação verde, manejo orgânico do solo e da diversidade de culturas, que fornecem alta qualidade biológica aos alimentos. Em face dessa qualidade, o trabalho de Edimar procurou avaliar como o produto orgânico estava se comportando nos canais longos de comercialização, no caso os supermercados, sendo que dificilmente ele chega à classe média e quem dirá à baixa.
Ele explica que as redes longas envolvem uma cadeia com consumidor e grandes varejistas que vão trabalhar com grandes propriedades agrícolas. Há muitas pessoas incluídas nesse processo, como o agricultor e uma rede internacional que obtém esses produtos diretamente dos trabalhadores e os levam aos supermercados. O mestrando aposta que as redes investem pesado em estratégias de comercialização – o marketing verde –, atraindo uma classe privilegiada que tem disposição de pagar mais caro por produtos 100% limpos e livres de agrotóxicos. O ideal, acredita ele, seria que todas as pessoas tivessem acesso a um alimento mais saboroso, mais saudável, mais ético, que respeitasse o meio ambiente e as pessoas. E o produto orgânico tem justamente essa proposta.
Possui uma legislação bem-definida e clara sobre como ele deve ser plantado, levando-se em conta os princípios da produção, ou seja, não pode ser monocultura, tem que ter rotação de cultura, tem que ser um produto cadastrado no Ministério da Agricultura, tem que ter certificação, entre outras exigências. A primeira etapa de um produto orgânico, descreve o autor do estudo, inclui o cuidado com a terra, que vai ser trabalhada sem aditivo químico, a fim de fazer fertilização. Do contrário, acontece a contaminação do solo e do lençol freático.
Quanto à sua produção, ela não é tão alta nos primeiros quatro a cinco anos de cultivo, até o solo recuperar a sua fertilidade. Os orgânicos começaram a ganhar força a partir da década de 1980. Mas, em um dado momento da história, o governo passou a privilegiar a agricultura convencional, por ser mais acessível, através do programa chamado Revolução Verde. “Ocorre que os produtos orgânicos possuem mais ocupação de mão de obra familiar trabalhando com a terra. Deste modo, as pessoas envolvidas nessa atividade se mantêm mais na zona rural e quebram um pouco do êxodo rural.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Governo de Sergipe investe em Turismo
Governo investe em infraestrutura e turismo para projetar Sergipe durante Copa
O troféu esportivo mais disputado e desejado do mundo, a Taça da Copa, ficou exposo em Aracaju nesta sexta-feira, 08, após ter passado por 89 países e por 11 estados brasileiros. É a primeira vez na história das Copas que o icônico objeto percorrerá todos os estados de um País sede da competição. A taça chegou ao Brasil no dia 22 de abril e encerra sua turnê pelo País no dia 1º de junho.
Há pouco mais de um mês para o início da Copa do Brasil, que acontece de 12 de junho a 13 de julho, o país que sonha em conquistar o sexto título de campeão mundial também espera ganhar muito mais ao sediar a competição: investimentos em infraestrurura e obras que ficarão para a posterioridade; visibilidade internacional e principalmente, a simpatia e o coração de turistas estrangeiros e brasileiros. Em Sergipe, o Governo do Estado atento à oportunidade de projeção turística e econômica única a partir do evento, buscou investimentos que resultaram em obras importantes para o estado, como a reforma do Batistão, onde se investiu mais de R$ 15 milhões, sendo R$ 14 milhões oriundos do Governo Federal e aproximadamente R$ 1,6 milhão do Governo estadual. Além dessa, a obra de ampliação do Complexo Aeroportuário de Aracaju inaugurará um novo capítulo na história de Sergipe, a partir de um investimento total de cerca de R$ 400 milhões.
O secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa, explica que a obra do aeroporto compreende duas etapas: ampliação da pista de pouso e decolagem, um investimento por parte da Infraero de mais de R$ 60 milhões e que se encontra em obra; e a construção do novo terminal de passageiros, onde serão investidos quase R$ 300 milhões, recursos do Governo Federal. Ambas, partiram de projetos encaminhados pelo Governo do Estado à Infraero.
A modernização e ampliação do aeroporto da capital sergipana conta ainda com intervenções nos seus arredores, sob a responsabilidade do Governo do Estado, que por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) estão implantando o sistema viário do entorno do Aeroporto Santa Maria. A obra está sendo realizada em três frentes de trabalho. A primeira no conjunto Santa Tereza, onde o canal atual foi ampliado e revestido em concreto numa extensão de 836 metros e está sendo feita a duplicação da Avenida José Menezes Prudente no próprio conjunto. A segunda frente é a duplicação da Avenida Alexsandro Alcino, que vai da Avenida Heráclito Rollemberg até a Avenida OBA 2 (OBA - Oleoduto Bonsucesso Atalaia). A terceira frente está localizada na Avenida OBA 2, onde está sendo feito o recapeamento de parte do trecho da Avenida. Toda a primeira etapa do sistema viário, um investimento do Governo do Estado na ordem de R$ 23.410.550,96, contará com ciclovia, iluminação e passeios nas avenidas.
Segundo Valmor Barbosa, o Governo do Estado se preparou para aproveitar a oportunidade de projeção nacional e internacional que Sergipe terá em função da Copa do Mundo, uma vez que a capital, Aracaju, sediará o Centro de Treinamento da seleção da Grécia, atraindo turistas e a imprensa internacional para o estado.
“A imprensa esportiva do mundo todo vai estar aqui em Sergipe divulgando todo nosso potencial. Com isso, podemos dizer que Sergipe passará a pertencer a este mundo globalizado do esporte mundial. São pontos altamente positivos para o nosso estado, porque sabemos que o turismo é uma das indústrias que mais cresce e emprega. O Governo do Estado está atento a todas estas oportunidades que gerarão outros investimentos, possibilidades de novos negócios e comércio”, enfatiza Valmor Barbosa.
Turismo
Ciente da visibilidade que a Copa do mundo trará para o Brasil, o governo de Sergipe vem trabalhando em ações que coloquem o estado em posição de destaque na vitrine da Copa. De acordo com o secretário de Estado de Turismo, José Roberto, o Estado tem realizado diversas ações promocionais, em conjunto com a Embratur, em eventos de turismo no exterior, a exemplo de feiras em Portugal,Londres e Paris; e nacionalmente, associando os festejos juninos e a presença da Grécia no estado com a copa do mundo.
A expectativa é receber mais 10.000 turistas durante o período da Copa. Os gastos estimados destes turistas devem girar em torno dos R$ 15 milhões durante todo o período. Segundo José Roberto, a rede hoteleira deve ter um acréscimo de 30% na ocupação em relação à média do período. “Acreditamos que a ocupação da rede hoteleira no período da copa deve ficar em torno dos 90%. Cerca de 150 jornalistas de todo o mundo virão a Sergipe, uma vez que Aracaju sediará o Centro de Treinamento da seleção grega. Estamos viabilizando no Ginasio Constâncio Vieira o Centro de Imprensa com toda a estrutura necessária para o trabalho da imprensa internacional e também nacional e local. A Secom e a Setur disponibilizarão vária informações sobre turismo e outros temas importantes sobre Sergipe. Queremos que durante a cobertura da copa também seja despertado o interesse por nosso estado”, explica.
São João Campeão - O período da Copa coincide com a principal festa sergipana: os festejos juninos. Atento a este detalhe, o Governo do Estado, através da Setur irá promover o "São João Campeão", que associa a festa popular do estado ao evento esportivo. “Pela primeira vez teremos um público significativo de turistas internacionais, que terão a oportunidade de conhecer uma das mais importantes manifestações culturais do nosso estado”, ressalta José Roberto.
Outra preocupação do Governo do Estado é de que a visibilidade do estado seja contínua a partir da alavanca inicial conquistada em função da Copa. A intenção é colocar Sergipe em um novo patamar do turismo nacional e internacional.
“Nós sempre trabalhamos no turismo com a antecipação da promoção. Neste ano, especialmente, estamos com material promocional voltado para o público estrangeiro que certamente passará a ver Sergipe com outros olhos depois da copa. Associada a esta política de promoção com o público final, estamos estreitando nossos laços com operadores internacionais. Acredito que a alta estação de 2015 será o início da inserção do turismo sergipano no mercado internacional de turismo, principalmente daquele que visita a região Nordeste”, declara o gestor da Setur.
terça-feira, 6 de maio de 2014
PRF , SEST SENAT e SES realizam o II Comando de Saúde
Sest Senat, PRF e Saúde do Estado realizam segunda etapa do II Comando de Saúde.
Comandos de Saúde nas Rodovias acontece amanhã no Posto Imbura em Socorro.
Ação conjunta orienta motoristas sobre a importância dos cuidados com a saúde e oferece exames gratuitos
A segunda etapa do Comandos de Saúde nas Rodovias, uma ação conjunta do Sest Senat e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), acontece na próxima quarta-feira, dia 7 de maio, em todo o país. Outras duas edições do projeto estão programadas para acontecer ainda este ano, nos meses de outubro e novembro.
O Comandos de Saúde orienta os motoristas sobre a importância dos cuidados básicos com a saúde, com o objetivo de evitar acidentes e garantir mais segurança nas rodovias. Os profissionais são abordados pelos agentes da PRF e convidados a participar da ação. Os motoristas passam por exames rápidos, como aferimento de pressão, verificação de peso, altura, massa corpórea, circunferência cervical e abdominal, acuidade visual e auditiva, frequência cardíaca, glicemia, triglicerídeos e colesterol. A realização dos exames é sempre acompanhada por um médico que, quando necessário, encaminha o motorista para atendimento e tratamento em uma das unidades do Sest Senat.
Com 22 anos de profissão, Wanderlúcio Sardinha Nascimento participou da ação realizada em março, na BR-070, em Brasília (DF), e foi alertado sobre a necessidade de perder peso. Os resultados dos exames mostraram que o motorista autônomo estava obeso e com a pressão alta. "Os meus exames não foram muito bons, e as orientações que recebi serviram para eu entender que preciso mudar se eu quiser continuar trabalhando. Nunca tinha participado de uma ação dessa e achei muito importante. Vou cuidar mais da minha saúde."
Nascimento não é o único motorista nessa situação. A grande maioria desses profissionais também apresenta resultados bastante preocupantes. Segundo dados do Comandos de Saúde de 2013, 40,49% estavam acima do peso e 32,53% apresentavam características de obesidade, com circunferência abdominal elevada. Além disso, 28,09% foram identificados com alto nível de triglicerídeos, o que representa uma alimentação irregular e rica em carboidratos e gordura. Outro dado preocupante é o grande número de motoristas com pressão alta (31,85%).
Além da realização dos exames, esta edição do projeto vai trabalhar o tema "Saúde e Segurança no Trabalho". Durante a ação, os motoristas serão orientados sobre os fatores que podem causar danos à saúde e contribuir para a ocorrência de acidentes, como esforço físico excessivo ou repetitivo, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido em relação à sua produtividade, estresse e trabalhos em período muito longos e monótonos.
Nesta segunda etapa, a meta é atender 3.156 motoristas em todo o país. Em 2013, 12.234 profissionais foram atendidos nas quatro edições do evento. Desde o lançamento do projeto, em 2006, mais de 79 mil motoristas participaram da ação.
Mais detalhes sobre o Comandos de Saúde nas Rodovias podem ser obtidos nas unidades do Sest Senat que participam do evento. Os telefones das unidades estão disponíveis no site: www.sestsenat.org.br. Na relação abaixo, confira os locais onde serão realizadas as ações.
ESTADO
LOCALIZAÇÃO
GO
BR-153, Km 362, Jaraguá/GO
MT
MT-163, Km 118, Rondonópolis/MT
MS
BR-267, Km 240, Nova Alvorada do Sul/MS
MG
BR-116, Km 419, Governador Valadares/MG
RJ
BR-116, Km 257, Volta Redonda/RJ
SP
BR-153, Km 59, São José do Rio Preto/SP
PR
BR-376, Km 509, Ponta Grossa/PR
SC
BR-116, Km 00, Mafra/SC
RS
BR-290, Km 72, Uruguaiana/RS
BA
BR-116, Km 429, Feira de Santana/BA
PE
BR-101, Km 90, Cabo de Santo Agostinho/PE
ES
BR-101, Km 274, Serra/ES
AL
BR-101, Km 74, Rio Largo/AL
PB
BR-101, Km 38, Mamanguape/PB
RN
BR-101, Km 120, São José de Mipibu/RN
CE
BR-116, Km 19, Itaitinga/CE
PI
BR-316, Km 292, Picos/PI
MA
BR-135, Km 14, São Luís/MA
PA
BR-316, Km 163, Ipixuna/PA - Auto Posto Nagibão
SE
BR-101, Km 95, Nossa Senhora do Socorro/SE
RO
BR-364, Km 124, Rio Branco/AC
DF
BR-060, Km 13, Brasília/DF
TO
BR-153, Km 329, Guaraí/TO
AM
BR-319, Km 00, Manaus/AM
AP
BR-210, Km 08, Macapá/AP
RR
BR-174, Km 491, Boa Vista/RR
Saúde Mental em debate até quinta-feira
Até a próxima quinta-feira, 8, acontecerá a capacitação 'Saúde Mental na Infância e Adolescência'. A ação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), qualificará 250 profissionais que atuam nos 39 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), localizados em 28 municípios sergipanos, para o processo de acolhimento dos usuários e familiares e indicação de tratamento. A capacitação começou nesta segunda-feira, 5.
O Caps é o principal instrumento do cuidado para a pessoa com transtorno mental. As unidades de assistência são responsáveis por prestar apoio a usuários e familiares na busca de independência e responsabilidade para com seu tratamento. Atuam de forma a garantir o sucesso de suas ações, preocupando-se com a pessoa, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.
A coordenadora Estadual de Atenção Psicossocial, Sony Petris, ressaltou que a iniciativa tem como foco o atendimento e tratamento às crianças e adolescentes que fazem uso de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas). "Nosso objetivo é um trabalho de atenção cada vez mais qualificado. Para isso, precisamos fortalecer a rede de cuidados desde o processo de acolhimento e análise das circunstâncias sociais e familiares do usuário até o seu desenvolvimento de personalidade", explicou
De acordo com a referência técnica psicopedagógica da Funesa, Priscila Lírio, a capacitação proporciona uma troca de experiências entre os participantes. "Entendemos a necessidade de discutir casos para traçar novas estratégias que consigam otimizar os serviços dentro das ações de Atenção Psicossocial", reforçou.
A técnica de enfermagem do Caps de Itaporanga D'Ajuda, Maria Rosa Bomfim, destacou a importância da ação para facilitar o processo de aproximação do usuário e dos familiares com o Caps. "Estamos aprendendo novas técnicas de acolhimento. Isso ajuda muito no processo de trabalho, pois o usuário se sente seguro para dar continuidade ao tratamento. Isso ajuda a diminuir os índices de evasão durante o tratamento", apontou.
Nesta segunda edição do evento, estão sendo debatidos assuntos como a 'Política de Saúde Mental' e a 'Linha de Cuidado da Infância e Adolescência na Rede de Serviços Substitutivos em Sergipe'. Também serão abordados outros temas como: 'Clínica de Atenção à População Infantojuvenil', 'Desenvolvimento Infantil', 'Transtornos Mentais' e o 'Uso de substâncias psicoativas na infância e adolescência', dentre outros.
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