sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mortalidade Materna

A taxa de mortalidade perinatal do estado de São Paulo caiu 25% em dez anos. A taxa, que mede o número de bebês que morrem durante o pré-natal, a partir da 22ª semana de gestação, ou até sete dias completos depois do nascimento, passou de 18,5 a cada mil nascidos, em 2000, para 13,8 a cada mil nascidos, em 2009. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, na capital.As regiões do estado onde houve maior queda no índice de mortalidade perinatal foram São José do Rio Preto, que passou de 15,6 mortes a cada mil nascidos, em 2000, para 11,1, em 2009; Bauru, que tinha taxa de 18,9, caiu para 13,9; e a Grande São Paulo, que passou de 18,1 para 13,1 mortes a cada mil nascidos vivos.O levantamento aponta que 76,1% das grávidas do estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas unidades básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos, recomendados pelo Ministério da Saúde e o mínimo de de quatro atendimentos, estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri, afirmou que a meta da secretaria é sempre buscar índices menores de mortalidade perinatal já que zerar essas taxas é impossível, porque existem causas que não são controláveis pela medicina, como más-formações congênitas. “Essa redução de 25% em dez anos foi uma ótima melhora, mas vamos buscar reduzir mais ainda”.

Cerri disse que, nas regiões onde os índices são maiores, é preciso que o governo dê uma atenção especial, o que está muito relacionado à infraestrutura e capacitação dos profissionais de saúde que lidam com a gestante. “Temos que fazer com que a gestante faça as consultas pré-natais. É uma combinação da infraestrutura da maternidade, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. O mais importante é o acompanhamento da gestação. É ali que se reduz de forma mais forte a mortalidade perinatal”.

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