segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Superintendente da ABSG está em Sergipe

Teve início hoje dia 27, e segue até dia 31 de outubro, a Associação Brasileira de Santa Gertrudis (ABSG) está em Sergipe, com objetivo de fomentar o desenvolvimento e melhoramento da raça, acompanhar a qualidade genética e ainda participar da exposição agropecuária em Frei Paulo, município do agreste do Estado, onde estarão presentes Santa Gertrudis com genética sergipana. A primeira visita da ABSG será à Fazenda Mangabeira, localizada em Japaratuba, destaque da raça no norte e nordeste brasileiros há 35 anos. A Associação selecionará animais para participar das próximas exposições, com destaque para Fenagro, Feira Nacional da Agropecuária. Essa fazenda é conhecida como o berço da Santa Gertrudis em Sergipe. Foi em 1979, que adquiriu os primeiros exemplares da raça, tendo como base a linhagem dos melhores criatórios do Brasil – King Ranch, Campos Sales, Carson Geld, Luiz Bannwart, Jorge Rudney Attala. Serão realizadas visitas a outros criadores, nos municípios de Muribeca e Areia Branca, para orientação técnica e seleção de animais para cruzamento em outros Estados como Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantis. Além da participação, nos dias 29 e 30, na exposição agropecuária em Frei Paulo com intuito de realizar intercâmbio de técnicas e pesquisas, a fim de obter o melhoramento contínuo da raça e conseqüentemente um melhor mercado na produção econômica da carne, beneficiando criadores e consumidores. De acordo com o superintendente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Santa Gertrudis, José Arnaldo Amstalden, que representará a entidade nessa vinda a Sergipe, a dedicação à raça requer um trabalho técnico de avaliação sobre o tipo de animal almejado pelo mercado e necessidades de manejo para atingir padrões de precocidade e rusticidade imprescindíveis ao rebanho brasileiro. Nos últimos anos, foram importados sêmens dos Estados Unidos, Austrália e embriões da África do Sul, além do contato constante com criadores argentinos e paraguaios e presença em encontros periódicos para discutir melhorias para a raça. Santa Gertrudis. A raça surgiu em 1929, no Texas (EUA), a partir do desafio de obter uma raça de gado de corte que conciliasse alta produtividade e rusticidade, adaptando-se, assim, às duras condições climáticas do sul dos Estados Unidos. É a primeira raça sintética desenvolvida no hemisfério ocidental e o pontapé para o surgimento de outras importantes raças, como brangus, simbrasil, canchim e hereford. Chegou ao Brasil na década de 1950 e rapidamente ganhou espaço nas fazendas. Além de se destacar pelas características de rusticidade, precocidade sexual e de acabamento, crescimento e habilidade maternal, a produção de carne do Santa Gertrudis é de alta qualidade e atrai criadores e consumidores em todo o país. Atualmente, mais de 50 países possuem a raça. África do Sul e Austrália são seus maiores produtores. Associação Brasileira de Santa Gertrudis (ABSG). Fundada em 1961, com sede em São Paulo (SP), a entidade empenha-se em promover a raça no Brasil, orientar seus criadores e, acima de tudo, propiciar o mais perfeito controle dos rebanhos, a partir de critérios e técnicas adotados internacionalmente. No ano de 2013, a ABSG retomou o desenvolvimento do Programa de Melhoramento Genético em parceria com a Embrapa.

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