Durante todo
o mês de setembro, em todo o Brasil, acontece a campanha Setembro Dourado,
criada para alertar quanto aos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a
importância do seu diagnóstico precoce. Em Sergipe, a Associação dos Voluntários
a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos) realiza cinco ações alusivas ao mês:
participação no desfile do dia 7 de setembro (Marcha da Vitória: Heróis da Vida),
Passeioterapia no Oceanário de Aracaju, Passeiofisioterapia na praia, palestra
para estudantes no auditório da Avosos e Yogabeneficente.
Em nível
nacional, as ações realizadas pela Avosos integram esta iniciativa da
Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao
Adolescente com Câncer (Coniacc), entidade que congrega 49 instituições
espalhadas por todo o país. A campanha foi criada para chamar a atenção, por
meio de ações preventivas e educativas, quanto à importância do diagnóstico
precoce do câncer infantojuvenil.
Sobre a doença - Segundo informações
divulgadas pela Coniacc, o câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de
várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células
anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais
frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os
glóbulos brancos) e os do sistema nervoso central e linfomas (sistema
linfático).
Também
acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema
nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms
(tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor
germinativo (das células que vão dar origem aos ovários ou aos testículos),
osteossarcoma (tumor ósseo) e os sarcomas (tumores de partes moles).
De acordo
com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer já representa a
primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes
de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Estima-se que ocorrerão cerca
de 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes no país por ano, em
2016 e em 2017. As regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números
de casos novos, 6.050 e 2.750, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul
(1.320), Centro-Oeste (1.270) e Norte (1.210).
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