Saiu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que
vai reajustar os benefícios de dez milhões de aposentados do INSS que
ganham acima do salário mínimo. O aumento, retroativo a 1 de janeiro de
2017, será de 6,58% (variação inflacionária de janeiro a dezembro do ano
passado), bem abaixo dos 7,5% previstos na proposta de Orçamento da
União, enviada em agosto pelo governo, e também menor do que a inflação
acumulada em 12 meses até novembro, que era de 7,38%.
O
percentual ficou abaixo do previsto porque, segundo o IBGE, responsável
pela apuração do indicador, a alta do custo de vida veio caindo nos
últimos meses de 2016.
Ao
longo do dia, o INSS deverá divulgar uma tabela escalonada de reajustes
para quem só começou a receber benefício ao longo de 2016 e, portanto,
não tem direito ao índice cheio de 6,58%, porque não sofreu as perdas
inflacionárias do ano todo.
Vale lembrar que os 22,3
milhões de beneficiários do INSS que recebem um salário mínimo já
tiveram seu aumento anunciado em dezembro. O piso subirá de R$ 880 para
R$ 937, também a partir de 1 de janeiro de 2017. Os
benefícios reajustados começam a ser pagos nos cinco últimos dias de
janeiro, para quem recebe o piso. O calendário se estenderá até os cinco
primeiros de fevereiro, para os que ganham mais. As datas variam de
acordo com o número final do cartão de pagamento (último algarismo antes
do traço).
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