Na última quarta-feira a Petrobras anunciou um novo aumento
no valor da gasolina (0,5%) e do diesel (2,5%) no preço médio nas
refinarias. E logo esse valor chegará às bombas e o maior prejudicado
será o consumidor.
E essa elevação no preço faz o motorista repensar o uso do automóvel
como meio de transporte. Alguns conseguem se adaptar ao transporte
público. Já quem não tem alternativa e precisa usar o carro para
locomoção, o jeito será adaptar o uso do veículo com novos hábitos, como
novos trajetos e uso de aplicativos para buscar preços mais baixos.
Para ajudar o consumidor a economizar combustível nessa época de alta
nos preços, Fábio Facca, gerente nacional de vendas varejo da Campneus,
maior revendedora Pirelli, elenca algumas dicas que vão garantir um
rodar mais econômico em até 15%, além de evitar manutenções futuras ao
veículo. Veja:
- Calibragem de Pneus: Pneus com calibração baixa, além de desgastarem
mais rapidamente, criam um movimento de arrasto maior do carro, o que
exige mais esforço do motor e, consequentemente, aumenta o consumo de
combustível. Um carro desalinhado e com o balanceamento fora dos padrões
também consome mais que o comum, já que exige bastante esforço do
motorista para mantê-lo em linha reta.
- Cuidar dos filtros: Verificar se os filtros do óleo, combustível, do
ar e de cabine estão em boas condições. Filtros velhos e sujos
contribuem para aumentar o consumo, já que o motor precisará fazer mais
esforço para puxar o ar, ou mesmo o combustível para se movimentar. A
perda de potência do veículo também pode indicar entupimentos em filtros
do combustível fora das especificações.
Quando isso ocorre, o motor passa a puxar mais ar que combustível e,
com isso, o motorista é obrigado a acelerar mais, aumentando o consumo
de combustível. Além disso, filtro de combustível saturado pode provocar
o entupimento dos bicos injetores e a queima da bomba de combustível. O
mesmo vale para os filtros de cabine que, se estiverem obstruídos, não
condicionam o ar de maneira correta, prejudicando o controle de
temperatura e aumentando o consumo de gasolina/etanol.
- Olho no Óleo: O óleo e o combustível funcionam separados no motor do
carro e eles não se misturam. Porém, se o lubrificante estiver fora das
especificações ou velho, ele influencia no aumento do consumo de
combustível. O óleo impede o desgaste das superfícies metálicas do
motor, criando uma película de óleo entre elas. Ele tem como função
dispersar o calor e reduz o atrito, protegendo o motor. Um lubrificante
de qualidade previne acúmulo e depósito de partículas de sujeira. O óleo
ainda protege contra borra e oxidação, minimizando os ácidos que podem
causar corrosão. Facca explica que um lubrificante não recomendado pela
fabricante do veículo não fará uma limpeza completa, não controlará de
maneira eficiente a temperatura do motor, não vai lubrificar
corretamente as partes móveis do motor, podendo gerar temperatura altas e
prejudicar o desempenho, acarretando no aumento consumo de combustível.
Pneus verdes: "Não, eles não são verdes. Apenas possuem esse nome devido
composição, com itens menos ofensivos ao ecossistema, e pelo seu
funcionamento que propicia a economia de combustível", explica Facca. O
executivo explica que esses pneus são mais leves, menos ruidosos e
possuem uma durabilidade maior, graças ao processo de fabricação. Esse
pneu tem uma resistência menor ao rolamento, o que resulta na melhoria
da eficiência de combustível. "Além de economizar gasolina, os pneus
verdes possuem bom desempenho em pista molhada. É um custo-benefício que
o consumidor deve colocar na ponta do lápis. A Pirelli tem a linha
Green Performance, composta pelos Cinturato P1, Cinturato P7 e Scorpion
Verde All Season", afirma.
Freio-motor: utilizar o pedal do freio para diminuir a velocidade é o
procedimento mais comum e indicado para motoristas. Mas sabia que o
freio-motor, além de ajudar a estabilizar o veículo, também ajuda na
economia do sistema de freios e de combustível? “O freio motor é a
redução da velocidade sem a utilização do pedal do freio. O simples
toque do pé pelo pedal da embreagem juntamente à reduzida de uma marcha
já provoca a desaceleração do automóvel. O mito do aumento de consumo de
combustível pela redução de marcha não é verdade. O sistema de injeção
eletrônica automaticamente faz o corte da gasolina, ou etanol, no mesmo
instante que ocorre a retirada do pedal do acelerador. O consumo de
combustível é relacionado ao acelerador, nunca ao desacelerador”,
finaliza Facca.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Governo começa hoje a discussão da privatização da Eletrobrás
O governo descarta incluir a Eletronuclear e a Usina Hidrelétrica de
Itaipu no processo de desestatização da Eletrobras. No caso da empresa
responsável pelas usinas nucleares brasileiras, o motivo é uma questão
constitucional e, no caso de Itaipu, por se tratar de usina binacional
dependendo de acertos com o Paraguai.
A informação é do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, em entrevista coletiva hoje (22), no Ministério do Meio Ambiente.
“Está escrito na Constituição que quem tem de ser o controlador [das usinas nucleares] é a União. A ideia não é ferir a Constituição. Já Itaipu será analisada em função dos acordos bilaterais com o Paraguai”, explicou o ministro.
Tarifa de energia mais barata - A expectativa é de que, controlada pela iniciativa privada, a Eletrobras favoreça, a médio prazo, uma tarifa de energia mais barata. “Com a eficiência e redução do custo, nossa estimativa é de que no médio prazo tenhamos uma conta de energia mais barata", afirmou. A decisão de desestatizar a empresa será submetida amanhã (23) ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A União tem 51% das ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que ainda não foi definido o percentual de ações que será repassado à iniciativa privada.
“Isso não será definido, por enquanto, porque temos de seguir os ritos de desestatização previsto na lei”, disse Guardia. “E não há previsão de valores, porque a modelagem desse processo ainda não foi definida. Isso será feito posteriormente”, acrescentou, ao enfatizar que o impacto dessa desestatização não gerará receita primária, não tendo portanto relação com a questão do cumprimento da meta fiscal.
Segundo o secretário, há duas possibilidades em estudo. "A desestatização pode ser feita a partir da venda do controle ou por meio do aporte de capital acompanhado de diluição." Caso seja adotada a segunda alternativa, o processo seria feito a partir da emissão de novas ações no mercado.
A informação é do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, em entrevista coletiva hoje (22), no Ministério do Meio Ambiente.
“Está escrito na Constituição que quem tem de ser o controlador [das usinas nucleares] é a União. A ideia não é ferir a Constituição. Já Itaipu será analisada em função dos acordos bilaterais com o Paraguai”, explicou o ministro.
Tarifa de energia mais barata - A expectativa é de que, controlada pela iniciativa privada, a Eletrobras favoreça, a médio prazo, uma tarifa de energia mais barata. “Com a eficiência e redução do custo, nossa estimativa é de que no médio prazo tenhamos uma conta de energia mais barata", afirmou. A decisão de desestatizar a empresa será submetida amanhã (23) ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A União tem 51% das ações ordinárias, que são aquelas com direito a voto.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que ainda não foi definido o percentual de ações que será repassado à iniciativa privada.
“Isso não será definido, por enquanto, porque temos de seguir os ritos de desestatização previsto na lei”, disse Guardia. “E não há previsão de valores, porque a modelagem desse processo ainda não foi definida. Isso será feito posteriormente”, acrescentou, ao enfatizar que o impacto dessa desestatização não gerará receita primária, não tendo portanto relação com a questão do cumprimento da meta fiscal.
Segundo o secretário, há duas possibilidades em estudo. "A desestatização pode ser feita a partir da venda do controle ou por meio do aporte de capital acompanhado de diluição." Caso seja adotada a segunda alternativa, o processo seria feito a partir da emissão de novas ações no mercado.
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