O projeto
Carreta Novartis da Saúde, que percorre o Brasil para combater a hanseníase,
completa 10 anos como um dos principais projetos de erradicação da doença no
país. Atuando em parceria com o Ministério da Saúde, a carreta é responsável
por cerca de 25% de todos os diagnósticos realizados. Segundo dados cadastrados no Sinan (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação), entre 2014 e 2018 o projeto já percorreu
quase 500 municípios de diferentes estados, realizou cerca de 70 mil
atendimentos e concluiu o diagnóstico de 2.369 pessoas, que foram encaminhadas
para o tratamento adequado. Apenas em 2018, a Carreta Novartis da Saúde passou
por 97 municípios nos estados do Pará, Tocantins, Piauí, Rondônia, Mato Grosso,
Goiás e Minas Gerais, estados que são altamente endêmicos para a hanseníase,
realizando mais de 12 mil atendimentos. Desse total, foram diagnosticados 582
novos casos da doença, crescimento de 32% se comparado com o registrado em
2017. Também ao longo do ano, 1.900 profissionais de saúde pública foram
capacitados por meio da parceria com DAHW. A hanseníase é considerada um problema
de saúde pública por décadas. Embora a doença tenha sido controlada na
maior parte do mundo, ela continua a afetar cerca de 200 mil pessoas por ano,
especialmente em países como o Brasil, Índia e Indonésia. Alinhada ao princípio
de promover o acesso, a Novartis está comprometida com a eliminação da
hanseníase em todo o mundo, inclusive no Brasil. A Carreta Novartis da Saúde
está em atividade desde 2009. Trata-se de um caminhão itinerante com cinco
consultórios e um laboratório que percorre estados brasileiros, oferecendo
atendimento gratuito e exames, além de esclarecer dúvidas e conscientizar a
população sobre a prevenção. Após o
diagnóstico, os pacientes recebem o tratamento completo por meio de
medicamentos da Novartis doados à Organização Mundial da Saúde (OMS), que os
repassa a países como o Brasil. O tratamento poliquimioterapia (PQT), que está
disponível gratuitamente em toda a rede pública do Brasil, cura a
hanseníase, interrompe sua transmissão e previne as deformidades. O projeto é resultado de uma parceria da
Novartis com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de
Secretários de Saúde) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde), que buscam a erradicação da doença até 2020. A hanseníase
é uma doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele
e danos aos nervos. A doença já deveria estar erradicada, mas
atinge cerca de 30 mil pessoas no país ao ano. O
Brasil está em segundo lugar no ranking de países com novos casos de
hanseníase, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto,
há uma redução de 34,1% no número
de novos casos diagnosticados no país entre 2006 e 2015. A
queda é reflexo de uma série de ações implantadas para o enfrentamento da
doença, como é o caso da Carreta Novartis da Saúde. A hanseníase, comumente
conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae,
ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e reduz a sensibilidade
da pele. Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como
mãos, pés e olhos, mas também pode afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços,
pernas e costas.
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