terça-feira, 6 de outubro de 2009

Após crise cresce investimentos

A velocidade com que o Brasil está saindo da crise anima o presidente Lula e sua equipe econômica. No entanto, apesar do crescimento do PIB no segundo trimestre e do montante recorde de investimentos desembolsado pela União no período janeiro-setembro – maior do período desde pelo menos 2001 –, as despesas com pessoal e encargos sociais continuam crescendo em ritmo mais acelerado. Considerando os períodos outubro de 2007 a setembro de 2008, ou seja, um ano antes da crise (para economistas brasileiros a crise desembarcou por aqui em setembro) e outubro de 2008 a setembro de 2009, um ano pós-crise, observa-se que os investimentos (execução de obras e compra de equipamentos) cresceram 13%, enquanto os gastos com pessoal aumentaram 20%. De acordo com dados do Orçamento Geral da União (OGU), entre outubro de 2007 e setembro de 2008, os gastos com pessoal e encargos sociais dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) somaram R$ 135 bilhões (valor corrente). Já entre outubro de 2008 e setembro deste ano, 12 meses depois dos primeiros sintomas da crise no país, os mesmos gastos alcançaram quase R$ 162 bilhões.

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