terça-feira, 20 de outubro de 2009

Coleta seletiva de lixo

O Ministério das Cidades divulgou os números mais recentes do manejo de resíduos sólidos urbanos no Brasil, referentes a 2007. Com base em dados de 306 municípios, que representam 55% da população urbana, o levantamento, apresentado ontem (19), mostra que a cobertura média de coleta de lixo nas cidades pesquisadas é de 90%. Já a coleta seletiva só chega a 56,9% dos municípios da amostra, que inclui todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. Menina de 11 anos que matou colega de 6 anos planejou crime, diz polícia Funcionário morre após ser sugado por máquina de lavar em hospital no centro de SP Rio investiu só 24% da verba prevista para segurança Kassab remaneja R$ 58 mi para manter tarifa do ônibus
Cerca de 64% do lixo coletado vão para aterros sanitários, 26,6% são levados para aterros controlados - que têm estrutura melhor que lixões, mas onde há trabalho de catadores - e 9,5% dos resíduos ainda vão para os lixões, considerados a pior solução para o destino final. De acordo com o diretor do Departamento de Articulação Institucional do Ministério das Cidades, Sérgio Antônio Gonçalves, em muitos casos, os locais de depósito do lixo não têm autorização ambiental para funcionar. Dos 587 aterros catalogados, 46% não têm qualquer tipo de licença ambiental. "Temos que intensificar a questão dos licenciamentos e reforçar a necessidade de gestão. Se não tiver acompanhamento, em seis meses, um aterro pode se transformar em um lixão. É preciso ter compromisso do gestor com a manutenção", avaliou. Na coleta seletiva, além do recolhimento formal, há o trabalho de catadores de lixo, presentes em 83% dos municípios da amostra. Em mais da metade dos casos, os catadores são organizados em cooperativas e associações. A quantidade média de material reciclável recuperado é de 3,1 quilos por habitante por ano, menos de 1,5% do que seria possível reaproveitar. Papel e papelão representam a maior parte do material recuperado, 50,7%Em seguida, aparecem plásticos (26,4%), metais (12,1%) e vidros (6,4%).

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