Cerca duas mil vítimas por intoxicação no Ciatox do Huse
O Centro de Informação e
Investigação Toxicológica (Ciatox) é a referência em Sergipe no
atendimento e na informação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de
pessoas vítimas de intoxicação por produtos tóxicos, animais peçonhentos
(cobras, aranhas, escorpiões), plantas venenosas, entre outros. Ele está
localizado há onze anos no Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE).
Por se tratar de um serviço de
vigilância em saúde, o Ciatox faz parte da Rede Nacional de Centros de
Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz). A Renaciat é uma rede formada por 35 unidades em 18 Estados e o
Distrito Federal. Os dados estatísticos
referentes aos últimos oito meses (janeiro a agosto)
registraram 1983 casos por intoxicação humana, intoxicação animal
e de solicitação de informação por agente tóxico. Do total de
registros, 1852 foram casos de
intoxicação por abuso de álcool e outras drogas, 297 por
medicamentos, 627 por picadas de animais peçonhentos
e 122 por ingestão de alimentos. Além destes, 46 foram
por uso de agrotóxicos agrícolas e 10 por uso doméstico. As pessoas que sofrem uma intoxicação ou
envenenamento ainda têm dúvidas sobre qual a diferença entre ambos. A
intoxicação é uma manifestação clínica causada pela interação com substâncias
clínicas. Já o envenenamento é causado por toxinas naturais de plantas e
animais peçonhentos. Mas, quando uma vitima chega as dependencias do Huse,
o tratamento é realizado pelo Ciatox.
O serviço disponibilizado pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES) funciona com uma equipe multidisciplinar de
médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de
enfermagem. O Ciatox oferece respaldo técnico às equipes que atuam nos
pronto socorros de hospitais da rede pública e privada no que diz respeito às
intoxicações. As pessoas que sofrem uma intoxicação ou envenenamento ainda têm
dúvidas sobre qual a diferença entre ambos. A intoxicação é uma
manifestação clínica causada pela interação com substâncias clínicas. Já o
envenenamento é causado por toxinas naturais de plantas e animais
peçonhentos. Mas, quando uma vitima chega as dependencias do Huse, o
tratamento é realizado pelo Ciatox.
O serviço disponibilizado pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES) funciona com uma equipe multidisciplinar de
médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de
enfermagem. O Ciatox oferece respaldo técnico às equipes que atuam nos
pronto socorros de hospitais da rede pública e privada no que diz respeito às
intoxicações. De acordo com o farmacêutico coordenador do Ciatox, Antônio
Medeiros Venâncio, várias causas por intoxicação continuam chegando ao
hospital e faz um alerta aos pais. “As principais continuam
sendo em primeiro lugar por abuso de álcool e outras
drogas, seguido de intoxicação por animais peçonhentos como
cobra, aranha e escorpião. Em terceiro lugar está a intoxicação por
medicamentos. Fazemos uma alerta também aos pais quanto aos cuidados com as
crianças e os produtos de limpeza acondicionados em frascos de refrigerantes e
medicações parecendo balas. Vale a pena redobrar os cuidados em casa”,
explicou.
Orientação - A coordenação do Ciatox faz uma orientação para
as pessoas que forem vitimas de uma intoxicação ou suspeita dela. O contato é
gratuito e deve ser imediato pelo telefone 0800-722-6001 e encaminhar o
paciente para o Huse. Além do 0800, o Ciatox disponibiliza os telefones (79)
3259-3645 e (79) 3216-2677. Um serviço de atendimento para a população,
com médicos e profissionais de saúde, 24 horas por dia.
A médica e toxicologista, Júlia
Cardoso, destaca que a precisão no diagnóstico é fundamental para um
resultado bem sucedido. “Vale lembrar
que algumas dicas são importantes para que o tratamento seja eficiente, por
isso, se a intoxicação for medicamentosa que o paciente leve a bula do remédio
que tomou. Se a vitima foi picada por animais peçonhentos, o ideal é que o
animal seja capturado e levado em um frasco para que o médico veja qual o
procedimento adequado com a vítima. Isso ajuda na precisão do
diagnóstico. Tudo isso otimiza o atendimento e ajuda para um resultado
eficaz”, informou a médica.
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