A todo instante centenas de
pessoas procuram o Ponto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe
(Huse) em busca de atendimento. Nos finais de semana essa procura
aumenta por se tratar do maior hospital público do Estado, ter seu
perfil voltado para a alta complexidade, além de um grande parque
tecnológico. O atendimento é porta aberta e conta com o sistema de
classificação de risco, seguindo o padrão do Ministério da Saúde.
Para se ter uma ideia,
somente neste final de semana (22 a 24), foram registrados 621
atendimentos no PS. Desse total, 122 ficaram internados para observação
médica. O atendimento foi considerado dentro da normalidade e sem
maiores intercorrências. Foram totalizados 15 vítimas de acidente
motociclístico, quatro vítimas de acidente automobilístico, nove vítimas
de arma de fogo, seis vítimas de arma branca, além dos casos de baixa
complexidade que acabam sendo atendidos na Área Azul do hospital.
A resolutividade dos casos é
o maior aliado que a maioria dos pacientes encontram no Huse. Foi o que
aconteceu com a estudante Lorena Silveira, 28, que acompanhava a prima
que aguardava atendimento para a Sala de Sutura, depois de um acidente
motociclístico no município de Nossa Senhora do Socorro. A consulta só
foi realizada com precisão no Huse porque era o que a jovem mais
confiava.
“Eu poderia ter levado ela
para outra unidade na região onde moro, mas se chegasse lá e não desse
certo, eu teria que vir para o Huse de qualquer jeito. Por isso preferi
trazer direto aqui para aqui porque tem exames e é mais preparado para
receber esses pacientes vítimas de acidente de moto. Graças a Deus ela
não tem fratura, mas aguarda a reavaliação do neuro para que seja
liberada para casa. O atendimento aqui foi rápido e sem problema”,
informou a acompanhante.
Na Pediatria foram
registrados 179 atendimentos, destes, apenas 18 ficaram internados na
unidade. O ambulatório da Oncologia realizou seis atendimentos, enquanto
no Ambulatório de Retorno foram 25 pacientes consultados. Números que
demonstram a resolutividade dos casos que procuram atendimento no
hospital.
A Área Azul Adulto, local
que continua recebendo pacientes de baixa complexidade e que deveriam
ser atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), recebeu 221
pacientes com dor abdominal, dor de cabeça, sintomas de febre, entre
outros casos. Destes, 46 ficaram internados em observação.
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