sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Dívidas dos sergipanos mantém em queda





A crise econômica que atingiu o Brasil, consequentemente o estado de Sergipe tem estimulado os sergipanos a diminuir seu endividamento familiar, promovendo mais consciência e educação financeira na população. Os resultados disso já são perceptíveis com a comparação do período dos últimos 12 meses analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), na realização da sua última Pesquisa de Endividamento e Intenção de Consumo (PEIC).

Para o comparativo, o período apresentado é o de julho e agosto de 2016, relacionado com o mesmo período de 2017. O índice de endividamento das famílias sergipanas caiu de 84,4% para 67,3%. No período corrente do ano analisado, o índice perpassou pela casa dos 70%, seguindo índice de descenso, entre setembro do ano passado e abril deste ano, culminando com a maior baixa, em junho, com 67,2%, mantendo estabilidade com o índice atual de 67,3%.

Dos 67,3% de sergipanos que se encontram em condição de endividamento, a maior parte, 27,3% alegaram estar com alto volume de dívidas. 16,5% informaram ter condição média de endividamento, e 21,5% disseram ter poucas dívidas. O número de pessoas que não estão com dívidas contraídas é de 32,7%, o que confirma a tendência de queda do endividamento. O aumento do número de famílias que não possuem dívidas cresceu 110% em um ano, saindo de 15,6% em julho de 2016 para os atuais 32,7%.

Em um ano, também foi percebido uma sensível redução no número de famílias com contas em atraso. Dentre o percentual de famílias endividadas em agosto 2016, 41,1% estavam com dívidas roladas para após o vencimento. Já em agosto deste ano, o número caiu para 27,6%.

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, destacou a importância da redução no endividamento dos sergipanos, como fator fundamental para a retomada do crescimento da economia do estado, considerando o consumo consciente.

“O povo sergipano desenvolveu mais capacidade administrativa com as contas de casa, pagando suas pendências e desenvolvendo o perfil do consumidor consciente, o que faz com que tenhamos boas expectativas para o comércio nos próximos meses. Isso, aliado à recuperação do número de empregos que está em andamento, irá colocar novos consumidores no mercado e Sergipe aspira sentimentos alvissareiros para os próximos meses. Estou confiante na recuperação da economia sergipana”.



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